Evento 06/03/2024

CNseg lança o projeto Programadores Cariocas no Mercado Segurador em cerimônia no Rio de Janeiro

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, participou na manhã desta quarta-feira, dia 6, no Rio de Janeiro, do lançamento do projeto “Programadores Cariocas no Mercado Segurador”, fruto de uma parceria entre a Confederação Nacional das Seguradoras e o Senac, com apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O presidente da CNseg fala aos presentes, observado pelo diretor de Operações do Senac RJ, Pedro Teixeira (esquerda) e pelo subsecretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico da prefeitura do Rio, Marcel Balassiano

O projeto é um desdobramento do Programadores Cariocas, da Prefeitura do Rio e do Senac, que em seu primeiro ciclo formou 750 jovens programadores, em sua maioria, em situação de vulnerabilidade social. Deste total, 528 participaram do processo seletivo e os 50 melhores alunos foram habilitados a participar desta nova fase, com uma ajuda de custo de R$ 500 mensais ao longo do curso e com a garantia de que os 10 melhores alunos serão contratados por seguradoras associadas à CNseg.

Setor segurador sofre com deficit de profissionais de tecnologia

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor de tecnologia da informação tem uma crescente empregabilidade, com o registro de quase 80 mil empregos formais no Brasil anualmente. Apesar disso, os números também mostram que cerca de 24 mil vagas no país não conseguem ser preenchidas todo ano devido à falta de profissionais qualificados.

“O setor segurador brasileiro é muito grande e dinâmico e, em todas as seguradoras, a estratégia digital é a mais importante, com todas demandando uma grande quantidade de profissionais de tecnologia”, afirmou Dyogo Oliveira.

Os alunos do curso de Programadores Cariocas no Mercado Segurador contarão com aulas de iniciação ao data analytics, além de conteúdos sobre o setor de seguros, com carga horária de 310 horas em aulas presenciais ministradas na unidade do Senac de Botafogo ou na Faculdade Senac, no Centro do Rio.

“O projeto da CNseg fornece todo o apoio para quem deseja seguir uma carreira promissora no mercado segurador e, pela nossa experiência, sabemos que quando o jovem tem oportunidade, ele agarra com toda vontade, já que, em sua maioria, o que falta é qualificação e educação”, afirmou o diretor de Operações do Senac RJ, Pedro Teixeira, que assinou o termo de cooperação para o projeto junto com o presidente da CNseg e o subsecretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE) da prefeitura do Rio, Marcel Balassiano. Na ocasião, o subsecretário destacou a importância do setor segurador para a economia carioca, lembrando que o setor financeiro, como um todo, gera cerca de meio bilhão de reais em impostos anualmente.

A relevância do aspecto social do programa

Durante a cerimônia, o presidente da CNseg destacou a importância de se unir a necessidade das empresas do setor privado com ações para redução da desigualdade social no Brasil. “Quando olhamos no geral, o Brasil é grande, rico e forte, mas quando olhamos na granularidade, a gente vê que tem muita desigualdade. É papel de todos nós, das empresas setor privado e do governo, trabalhar permanentemente para quebrar esse ciclo de desigualdade e de pobreza”, afirmou.

O presidente do Conselho Diretor da CNseg e ex-CEO da Porto Seguro, Roberto Santos, em mensagem para os alunos do curso, afirmou que, além das seguradoras estarem no mais alto patamar em relação aos benefícios oferecidos aos seus funcionários, elas investem pesadamente em tecnologia, sendo uma das áreas com as melhores remunerações no setor. Incentivando os alunos a não desistirem da jornada, afirmou que “não existe atalho para o sucesso, sendo necessária muita dedicação”. Concluindo, disse que “apesar de ninguém acordar querendo trabalhar no mercado de seguros, quem entra não quer mais sair”.

Alunos destacam a importância do projeto para suas carreiras

Os alunos do projeto

Presentes em peso ao avento de lançamento, os alunos demonstraram uma grande expectativa em relação às oportunidades que se apresentam. O aluno Paulo Victor da Silva Rodrigues disse que o curso vai acrescentar muito para o currículo de todos os participantes, além de crescimento profissional e desenvolvimento.

Nayane Cristina de Souza, por sua vez, informou que a grande maioria dos alunos que estava fazendo o curso com ela era de mulheres: “Atualmente, no mercado, a gente tem muitos exemplos de programadores que são mulheres e que estão ajudando outras mulheres a se tornarem programadoras. O próprio programa (o Programadores Cariocas) incentivava que mulheres se inscrevessem, assim como pessoas negras e da periferia. Então, acho que o mercado mudou bastante e a visão que as pessoas têm sobre a tecnologia ser um campo majoritariamente masculino mudou muito ao longo dos anos”.

Delson Cardoso de Souza também avaliou de forma positiva a primeira fase do curso. “Programação, hoje em dia, está presente em todas as áreas. E participar desse primeiro curso me ajudou a conseguir trabalhos onde eu poderia programar. Hoje eu faço um estágio utilizando programação e isso tem facilitado a minha vida, tendo sido o Programador Carioca a porta de entrada para a programação. Antes mesmo de entrar para o programa, Delson já pensava em trabalhar na área. “Eu sempre gostei de matemática aplicada e eu achei na programação um sentido para poder aplicar fórmulas mais complexas e estatísticas, então, a minha expectativa está bastante alta”.

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