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Conexão Futuro Seguro discute os benefícios da autorregulação no mercado de corretagem de seguro

25 de Novembro de 2022 - Eventos

O presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, participou em 23 de novembro da 5ª etapa da 3ª edição do Conexão Futuro Seguro, que abordou o tema da autorregulação no mercado de corretagem de seguro. O evento, transmitido pela plataforma Zoom, é uma realização da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), em parceria com os Sindicatos dos Corretores de Seguros (Sincor). 

Dyogo Oliveira afirmou que, além de ser uma manifestação de boas intenções, a autorregulação ajuda a construir uma imagem positiva do mercado, contribuindo, consequentemente, para o crescimento da base de segurados. “Todos aqui tiramos nosso sustento mercado segurador e devemos trabalhar para que ele atinja o maior número de pessoas possível. A população segurada ainda é muito pequena no Brasil e temos muito trabalho pela frente”, declarou. 

De acordo com o presidente da CNseg, as seguradoras deveriam, inclusive, dar preferência aos corretores associados ao Ibracor, o Instituto Brasileiro de Autorregulação do Mercado de Corretagem de Seguros. O Ibracor, segundo ele, é a única autorreguladora do setor autorizada pela Susep e que tem, entre os seus objetivos, zelar pela observância das normas de conduta profissional estabelecidas por seus membros associados e pela legislação pertinente. 

Também presente no debate, o presidente do Ibracor, Joaquim Mendanha, afirmou que a autorregulação traz mais eficiência para o mercado segurador, sem retirar a força da Susep, que pode se concentrar em outras questões mais importantes. Opinião compartilhada pelo advogado e colunista do Jornal Estado de S.Paulo, Antonio Penteado Mendonça, para quem a autorregulação, além de trazer mais liberdade para o corretor, libera a Susep para que ela possa melhor cuidar do setor de seguros e resseguros. 

Já o professor de Direito do Consumidor, Ricardo Morishita, explicou que a autorregulação é uma evolução das técnicas de intervenção do estado e de organização da sociedade. Nesse modelo de regulação responsiva, afirmou, os agentes de mercado buscam, juntos, estabelecer os objetivos a serem cumpridos, criando uma estrutura mais cooperativa, mais principiológica e mais eficiente, pois “respeita o conhecimento de quem opera no dia a dia, facilitando a identificação dos pontos cegos de conflito”. Além disso, complementou, “por meio de regras pactuadas e construídas em bases reais, cria-se um nivelamento para cima, facilitando a identificação de eventuais excessos e vantagens desleais”.   

Quem também declarou ver a autorregulação na corretagem do seguro com muito bons olhos foi a diretora da Central de Relacionamento do Grupo BB Mapfre, Claudia Pires Rodrigues Wharton. Ela considera que o mecanismo propicia um respeito ainda maior pelo consumidor ao gerar uma escuta ativa que muito contribui para a melhoria dos processos. Segundo ela, “mercados autorregulados são mercados maduros e o mercado de seguros já está suficientemente maduro para tal”. 

A próxima etapa do Conexão Futuro Seguro ocorrerá em 1º de dezembro, de forma presencial, no Hotel Copacabana Hilton, no Rio de Janeiro, a partir das 17 horas, também com a participação do presidente da CNseg. Os interessados em se inscrever e obter mais informações podem acessar o site www.conexaofuturoseguro.com.br. 

 

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