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Conheça a ferramenta para calcular pegada de carbono nas carteiras de investimentos das empresas

02 de Março de 2022 - Sustentabilidade

A iniciativa IPC (Investidores Pelo Clima) desenvolveu uma ferramenta gratuita de estimativa de emissões de CO2 de companhias brasileiras. A ferramenta é um primeiro passo para incentivar empresas a identificar setores econômicos responsáveis por maiores emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e, portanto, acrescentar essa variável em suas decisões de investimento. 

A ferramenta pode ser utilizada de forma gratuita, por qualquer pessoa interessada em estimar fatores de emissão. Seu público-alvo principal são investidores profissionais (asset owners asset managers) interessados em calcular a pegada de carbono de seu portfólio e de suas investidas. 

A ferramenta estima o fator de emissão (toneladas de CO2e) de companhias brasileiras considerando a média de emissões de GEE por real de receita bruta anual do setor, subsetor ou segmento econômico que a empresa está inserida. O cálculo da estimativa é feito com base em um universo de análise de mais de 600 empresas brasileiras de capital aberto, baseado em informações públicas, disponibilizadas pelas empresas e por outras bases de dados, como o GHG Protocol (receita bruta anual e emissões de GEE). 

Conheça a ferramenta, disponível gratuitamente clicando aqui.

Para Diretora- Executiva da Confederação Nacional das Seguradoras- CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, “a ferramenta é um primeiro passo para incentivar a adoção de critérios mais específicos que considerem a exposição de riscos de sustentabilidade nas carteiras de investimento das empresas”. Solange destacou ainda que a consideração de critérios de sustentabilidade para seleção de investimentos é um dos objetos da minuta de Circular Susep posta em Consulta Pública em dezembro, entendendo que o envolvimento e amadurecimento do tema entre as seguradoras é fundamental. 

A CNseg apoia o IPC, pois entende que, tanto gestores, quanto proprietários de ativos, têm sua parcela de responsabilidade no processo de aquecimento global. Por isso, mobiliza esforços para construção de uma agenda colaborativa dos setor privado. Trinta e oito organizações integram a iniciativa, entre elas, gestoras de ativos, fundos de pensão e seguradoras, como: SulAmérica, Zurich, Brasilprev, Santander, Itaú, Porto Seguro e Bradesco. 

 

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