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Diário do Comércio de Minas: Arrecadação de seguros cresce 22,3% no Estado

06 de Outubro de 2022 - Imprensa

O mercado segurador de Minas Gerais está aquecido e, entre janeiro e agosto, arrecadou um valor 22,3% maior que o do mesmo período de 2021, informa o Jornal Diário do Comércio na edição desta quinta-feira, dia 6/10, com base em dados informados pelo diretor Técnico e de Estudos da CNseg, Alexandre Leal. 

De acordo com Leal, em termos de crescimento da arrecadação, os seguros com mais destaque no período foram os voltados para os segmentos de danos e responsabilidades, como o Seguro de Automóvel, que cresceu 40,1%, atingindo a cifra de R$2,7 bilhões; o Seguro de Transportes, que cresceu 54,9%, alcançando a marca de R$ 290,5 milhões; e o Seguro Rural, que avançou 53% nesses oito meses e arrecadou R$664,6 milhões. 

No mercado de seguros relacionados à cobertura de pessoas, Minas Gerais também apresenta um bom desempenho, estando acima da média brasileira. “No Brasil, o setor de seguro de pessoas, que pega tanto seguro de vida, prestamista, viagem, como também planos de acumulação, principalmente, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) – representa 60,6% da arrecadação de seguro. Em Minas é quase 63%. Então, proporcionalmente, ele é um pouquinho mais forte em Minas do que no resto do Brasil. Em contrapartida, o seguro de danos e responsabilidades é um pouquinho mais baixo. No Brasil, ele representa 31,5% e, em Minas, 28,4%”, afirmou o diretor da CNseg. 

Entretanto, de acordo com a reportagem, o setor de seguros, assim como vários outros setores da economia brasileira, sofre com inúmeras variáveis que alteram os custos para as seguradoras e, consequentemente, para o cliente final. E, entre os fatores que podem influenciar a oscilação dos preços, Alexandre Leal destaca o risco inerente ao produto, a inflação e o custo de capital das empresas. Como exemplos, cita as mudanças climáticas, que afetam as safras e alteram os custos do Seguro Rural, e o aumento dos gastos com as despesas administrativas devido à inflação. 

Outro desafio para o setor citado na reportagem é a alta no pagamento das indenizações, que cresceu 21,4% entre janeiro e agosto de 2022, enquanto a arrecadação cresceu 17,3%. Por outro lado, explicou Leal, os normativos publicados pelo órgão regulador nos últimos anos facilitaram a criação de novos produtos, mais adequados às necessidades dos clientes, apesar de ainda haver demandas que requerem atenção das seguradoras. Uma delas é o open insurance, disse Leal, explicando tratar-se de “um ecossistema onde as informações dos produtos de seguros vão ser disponibilizados de forma padronizada para a sociedade”. Outros desafios citados por ele dizem respeito à evolução da digitalização de processos e ao ambiente econômico brasileiro, em especial, em ano de eleição, no qual a economia tende a ficar mais volátil.  

A matéria encerra afirmando, com base em dados da CNseg, que o setor segurador brasileiro deve fechar o ano com um crescimento 13,7% maior que 2021, atingindo a cifra de R$350 bilhões. 

>> Clique aqui para ler a matéria na íntegra 

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