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Especial sobre seguros do Valor aborda os desafios do setor em 2022

31 de Março de 2022 - Imprensa

 

O caderno “Especial Seguros”, publicado no Jornal Valor Econômico desta quinta-feira, 31 de março, informa que o desempenho do setor segurador em 2022 pode ser impactado por variáveis que fogem ao controle das seguradoras. “A expectativa eleitoral pode tornar complexo o crescimento do setor esse ano e deixar o empresário mais cauteloso. A inflação corrói a renda e o juro elevado torna os empréstimos mais caros e o acesso ao dinheiro e ao seguro mais restrito”, afirmou o Presidente da CNseg, Marcio Coriolano, ouvido pelo Jornal. 

Outra dessas variáveis fora do controle das seguradoras são as transformações climárivas em ritmo acelerado e o consequente aumento dos desastres ambientais que, de acordo com relatório recente da Munich Re, gerou prejuízo de US$120 bilhões ao setor em 2021. Entretanto, as seguradoras brasileiras estão atentas ao problema, com lembrou a Diretora-Executiva da CNseg, Solange Beatriz, também citada no Especial. Ela explicou que a última edição do Relatório de Sustentabilidade de Confederação apontou que 55% das seguradoras consideram os riscos climáticos no desenvolvimento de produtos e serviços. Apesar de avaliar que esse percentual ainda é baixo, na comparação com o setor de seguros global, que está na vanguarda do tema, Solange Beatriz considera que a minuta da Circular da Susep que está em Consulta Pública, que exige a inclusão de riscos de sustentabilidade na gestão de riscos tradicionais das seguradoras e a criação de uma política de sustentabilidade, levará a mudanças relevantes nas políticas das empresas. “Em dois anos, teremos evidências concretas de ações proativas do setor”, afirmou. 

O open insurance, que na definição da Susep, representa a possibilidade de consumidores de produtos e serviços de seguro permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes sociedades do setor, também gera desafios, como informa uma das matérias do Caderno Especial. Segundo o Presidente da CNseg, até o momento, as seguradoras já investiram R$ 25 milhões para construir a estrutura inicial responsável pela governança de implementação do open insurance, mas um dos principais desafios é o prazo de implementação estabelecido. Outro alvo de atenção do setor, segundo Coriolano, é o escopo dos produtos do open insurance, pois alguns têm características que não são aderentes ao modelo e os benefícios para inseri-los são muito menores que os custos incorridos. “São produtos desenhados em conjunto pela seguradora, segurador e ressegurado, ou tem público muito específico, em geral, empresas como aeronáutico, riscos de engenharia e petróleo”, declarou. 

O caderno “Especial Seguros” contou, ainda, com um anúncio da CNseg, que pode ser conferido clicando aqui

O Especial Seguros do Valor Econômico está disponível no site do veículo e os assinantes do Jornal podem lê-lo clicando aqui 

 

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