O ex-presidente da República se reuniu nesta quinta-feira, 21, com os principais executivos do setor de seguros, para uma avaliação da conjuntura política do País. A convite do presidente da CNSeg, Confederação Nacional das Seguradoras, o ex-ministro Dyogo Oliveira, Temer teve oportunidade de falar de eleições, política externa, teto de gastos, lei das estatais, atração de capital estrangeiro para o Brasil e defendeu um sistema de semi-presidencialismo para o Brasil com maior protagonismo do Legislativo.
Para o ex-presidente, o País deveria manter a política do Teto de Gastos para evitar ações populistas diante do Orçamento. Não ter o teto “tira a credibilidade fiscal do País”.
Temer descartou qualquer chance de golpe no País porque as Forças Armadas não estão dispostas a bancar essa ruptura institucional. “Não vejo possibilidade disso, mas vejo tumulto eleitoral”. O que Brasil precisa neste momento é um pacto institucional para voltarmos à estabilidade. Segundo ele, é fundamental ter harmonia e diálogo entre os poderes.
Também ressaltou aos empresários a necessidade do governo recuperar o diálogo com organismos multilaterais e com os países para o Brasil recuperar seu protagonismo externo e atrair mais capital, incluindo a área ambiental e agrícola. “Isso deveria ser uma agenda prioritária” de 2023.