Da esquerda para a direita: o presidente Sincor-Bahia, Wanderson Nascimento; o presidente da CNseg, Marcio Coriolano; o secretário Especial da Previdência Social, Rogério Marinho; o senador Rogério Carvalho (representando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre), o presidente da Fenacor, Armando Vergílio; o deputado Federal Lucas Vergílio (representando o Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia); superintendente da Susep, Solange Vieira; e o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar
Caudatário dos fundamentos econômicos, o setor de seguros enfrenta uma conjuntura desafiadora, mas dá cada vez mais sinais positivos de reação. Essa foi a mensagem-chave apresentada pelo presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, em discurso na solenidade inaugural do 21º Congresso Nacional dos Corretores, aberto na noite de quinta-feira, dia 10/10, o evento encerra-se no sábado, na Bahia.
Marcio Coriolano assinalou que as reformas estruturais encaminhadas pelo Executivo e Legislativo são transformações inéditas e seus resultados tendem a se materializar a médio prazo para o setor. Ele disse que o equilíbrio fiscal e a sustentabilidade da economia, além da estabilidade política e solidez das instituições, são premissas importantes para criar um novo ambiente de negócios, não só para os seguros, como para todas as atividades produtivas.
O presidente da CNseg disse que o setor já pode comemorar alguns dos avanços da sociedade. “Refiro-me especialmente ao empenho geral para fazer avançar as reformas estruturais, das quais a trabalhista, a previdenciária e a tributária ganharam ênfase privilegiada, com grande impacto futuro sobre o sistema securitário privado. Nessa direção, temos planos, projetos e programas claros e aderentes à nova realidade”, lembrou.
Ele destacou medidas que estão recuperando o protagonismo da livre iniciativa, como a Lei 13.784, a da liberdade econômica, sem falar nas diretrizes e medidas das áreas econômica, agrícola e a de infraestrutura do governo, para desregulamentar, desburocratizar e incentivar o investimento privado.
Para ele, as iniciativas reformistas estão de acordo com o clamor de mudanças exigidas pela sociedade. “Todo esse ambiente de debates e iniciativas reformistas vão ao encontro das expectativas de mudanças. Aqui, no nosso setor, sabemos bem sobre o novo consumidor, as suas preferências e o seu inédito protagonismo. E temos sido ativos em nos ajustar ao novo momento e perspectivas do Brasil, algo que impõe mudanças de mentalidades, de modelos e de práticas de nossos negócios”, declarou.
Lembrando que o mercado acumula crescimento de 11,5% até agosto - dois dígitos só observado no antecedente de 2015 - ele chamou a atenção para a forte evolução de ramos de alcance social, como o de Vida Risco e o Residencial.
Concluindo, frisou que a harmonia entre as seguradoras e corretores é indispensável para assegurar a transformação sustentável do País “Mudando paradigmas, unindo competências, integrando funções, ajudaremos o nosso país a alcançar o seu melhor destino”.