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Revista de seguros de língua espanhola aponta as semelhanças e diferenças nas operações de seguro nos países da América Latina

Em entrevista à revista Todo Riesgo, o presidente da CNseg aponta o potencial de crescimento do seguro no Brasil e as condições para que isso seja alcançado

31 de Outubro de 2019 - Economia

Semelhanças e diferenças marcam as operações de seguro nos países da América Latina, influenciadas por questões econômicas e sociais inerentes a cada nação, aponta a revista de língua espanhola especializada em seguro Todo Riesgo, em matéria de título "A atualidade da indústria na América Latina".

Ouvido na matéria, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano, informou que os prêmios no mercado segurador brasileiro totalizaram 39,4 bilhões de dólares entre janeiro e julho de 2019 (sem saúde suplementar e DPVAT), representando um crescimento de 11,3% em relação ao mesmo período do ano passado. “Pela primeira vez, desde 2015, voltamos a ter um crescimento de dois dígitos no acumulado de 2019. Vale lembrar que o ano de 2015 foi o primeiro ano do biênio da crise econômica mais grave do país em quase 50 anos Esse comportamento demonstra que o seguro segue os ciclos econômicos com algum atraso. Permanecemos resilientes em períodos recessivos e crescemos desigualmente entre os diferentes ramos e segmentos de seguro em momentos de recuperação”, afirmou ele.

A Colômbia, aponta a matéria, é outro país que conseguiu crescer a taxas de 2 dígitos até agosto, com destaque para os ramos de danos (10%), ramos de pessoas (13%) e ramos de seguros sociais (9%). Situação semelhante é a do Peru, cujos prêmios cresceram 13,6% em 2018, em relação a 2017, estimando-se que, em 2019, o crescimento fique entre 10 e 12%.

No Chile, por sua vez, até junho, o crescimento foi de 4,1%, sendo que 29,9% dos prêmios correspondem a seguros gerais e, 70,1%, a seguros do ramo vida. O Equador, que testemunhou um crescimento constante na casa de dois dígitos entre 2001 e 2013, também foi atingido pela crise, voltando a crescer apenas em 2017 (1%) e alcançando 3,3% de crescimento em 2018.

O Chile é o país com o melhor índice de valor de prêmio por habitante e uma média de 16 seguros para cada família. O Brasil, por sua vez, apesar de ter as seguradoras entre os maiores investidores institucionais, possui um baixo consumo per capta de seguro, indicando um grande mercado a ser explorado, mas cujo sucesso depende de um trabalho consistente de educação em seguros, regras mais favoráveis ao ambiente de negócios e uma melhora dos indicadores macroeconômicos, informou Coriolano. Igualmente com baixo consumo per capta de seguro, o Peru também precisa fortalecer a cultura do seguro, além de criar novos produtos e canais de comercialização com a ajuda da tecnologia, aponta a matéria.

>> Clique aqui para ler a íntegra da matéria da Revista Todo Riesgo

 

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