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ASG • 14/08/2025
Seguro mais verde: sustentabilidade chega às apólices
A Conjuntura CNseg traz um panorama do mercado segurador, com foco em temas que mostram como o setor está se adaptando - e, em muitos casos, liderando - transformações profundas na economia e na sociedade
- A sustentabilidade já não é mais apenas uma tendência, é uma exigência do presente. E agora, ela também está chegando ao setor de seguros
- Com a criação da Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB), o país começa a definir, com clareza, o que é - e o que não é - verdadeiramente sustentável nas atividades econômicas. Isso vale para todos: bancos, investidores e, em breve, seguradoras
📘 O que é "taxonomia sustentável"?
É um conjunto de critérios técnicos, criado por governos ou entidades do setor financeiro, que determina quais atividades econômicas podem ser consideradas sustentáveis de fato. O objetivo é evitar o greenwashing (quando algo é vendido como "ecológico" sem ser) e garantir que os investimentos caminhem para um futuro mais limpo e justo.
A União Europeia foi pioneira nesse tipo de classificação. Outros países seguiram o exemplo, como China, México, Chile e Colômbia. No Brasil, a TSB vem sendo construída desde 2023 e está aberta à participação da sociedade.
🛡️ E o setor de seguros, onde entra?
O setor de seguros entrará na segunda fase da TSB. Isso quer dizer que haverá critérios objetivos para identificar produtos, serviços e práticas sustentáveis dentro das seguradoras.
Exemplos:
- Apólices que incentivem práticas ambientais corretas (como desconto para quem se protege contra eventos climáticos extremos)
- Investimentos de seguradoras em ativos que seguem padrões ESG (ambientais, sociais e de governança)
Essa classificação dá mais segurança para investidores e consumidores — e contribui diretamente para uma economia de baixo carbono
🏦 O que já foi feito no setor financeiro?
O setor bancário saiu na frente: a FEBRABAN criou uma taxonomia verde para o crédito em 2015. Agora, essa ferramenta está sendo atualizada para se alinhar aos desafios atuais e aos padrões internacionais. A entrada do setor de seguros nesse movimento amplia o alcance das finanças sustentáveis no Brasil.
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