Após as discussões do primeiro dia e da manhã do segundo dia do seminário IFRS 17 & Solvency II, promovido pela Society of Actuaries (SOA) terem girado ao redor do IFRS 17 (clique aqui para ver a cobertura), que é o novo padrão de relatório financeiro internacional para contrato de seguro, os debates voltaram-se para a Solvência II.
Entre os tópicos abordados, destaque para suas diretivas, os paradigmas internacionais de capital, a transição de Solvência I para Solvência II e, ainda, o tradicional modelo dos três pilares (Pilar 1: Quantitativo, Pilar 2: Governança, Pilar 3: Reporte e Transparência).
Abordando o Pilar 1, o consultor Carlos Arocha demonstrou as fórmulas padrão de Solvência II e a sua estrutura de requerimento de capital de risco. Adicionalmente, apresentou noções de risco de mercado, risco operacional, risco de crédito e de subscrição, bem como a visão de risco agregado. Por outro lado, lembrou que há riscos que não são possíveis de serem mensurados, ou possuem uma difícil aferição, como, por exemplo, o risco reputacional.
Em seguida, o seminário abordou exemplos ilustrativos dos diferentes modelos de capital de risco, bem como a matriz de correlação entre os diversos riscos e alguns métodos de avaliação de risco, como o Value at Risk (VAR) e o Tail Value at Risk (TVAR).
Na agenda de Pilar 2, foram expostas as funções de controle presentes nas diretivas de Solvência II (compliance, atuarial, gestão de riscos e auditoria) e a importância da governança dos modelos e da documentação, além dos requisitos mais apropriados e aderentes.
Ressaltando a importância da autoavaliação de risco e solvência (ORSA - Own Risk and Solvency Assessment) e do gerenciamento dos riscos corporativos, o consultor destacou a contribuição para a tomada de decisão dos executivos. Por fim, ele também demonstrou requisitos financeiros, entre outros, presentes em relatórios no âmbito de Solvência II.